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A Biblioteca da Escola Elisa Bessa Freire, localizada na Av. Itaúba, s/n – Jorge Teixeira, Manaus – AM, 69088-240, telefone  (92) 99152-5359, recebe doação de livros Gibis, Histórias em quadrinhos, Mangás, Paradidáticos de diversos gêneros, Literatura em geral e literatura infanto-juvenil.

Você pode deixar sua doação no horário de 8 às 17h.

Importante: observe se os livros estão em boas condições.

A biblioteca não aceita livros religiosos que foram doados gratuitamente como oferta, dicionários desatualizados, livros didáticos e enciclopédias.

Se você tem um livros que já leu e pode ser usado por outra pessoa, passe por lá e faça um leitor mais feliz.

Guia passo a passo para acordar ‘Antes do nascer do sol – revigorado e animado para conquistas todos os seus dias, imediatamente’

Descubra os segredos e adquira os benefícios deste poderoso hábito que impacta na sua energia, saúde, humor, desempenho e produtividade.
Como você tem acordado?
Animado, disposto ou desanimado e cansado?
Como tem passado seu dia, sente que está no controle ou ‘quando vê’ o dia já passou?

Tem conseguido cumprir os objetivos que coloca ou tem procrastinado? Sente que poderia estar mais disposto, produtivo e feliz nas suas atividades?

Essas são perguntas importantes para quem decide acordar cedo.
Acordar antes do nascer do sol, não é somente uma ação avulsa, é um estilo de vida para aqueles que querem viver o melhor do seu potencial.

Neste e-book de 40 páginas você irá encontrar um guia contendo:

  • Entenda o ciclo circadiano;
  • Os incríveis benefícios de acordar antes do nascer do sol;
  • Estratégias, táticas e instruções práticas;
  • Rotina da noite – ritual de saída do dia;
  • Os maiores inimigos da sua noite e como vencê-los rapidamente;
  • Vencendo a autossabotagem;
  • O que realmente te impede de acordar cedo;
  • Ajustando o alarme inverso;
  • Os segredos do ambiente ideal;
  • Configurando o alarme interno;
  • Vencendo o ‘soneca’;
  • Passo a passo até estar 100% desperto;
  • Método exclusivo, prático e comprovado.

Para aqueles que desejam viver com mais produtividade, presença e qualidade de vida.

Dicas de leitura para os pequenos mas que também serve para os adultos. As dicas de hoje são em forma de e-books, os livros digitais, que você pode levar pra qualquer lugar dentro do seu celular, tablet ou computador.

As aventuras de Tobi: o cachorrinho que ama livros

Um cachorrinho muito esperto que ama quando seu dono lê para ele. Com uma imaginação muito fértil e inspirado nas histórias dos livros, o cãozinho apronta muita bagunça se imaginando como um dos personagens do livros.

É um livro infantil sobre um cachorrinho que adora livros, por causa disso ele tem uma imaginação muito fértil.


Como todo filhote Tobi faz muita bagunça, neste livro você vai saber o que se passa na cabeça do cachorrinho quando ele está fazendo aquela bagunça na casa. Leia e descubra.
Uma historinha que vai encantar toda família.
Como as crianças hoje em dia ficam muito tempo com celular e tablet que tal usar estes aparelhos para fazê-las tomar gosto pelos livros?

Dinny – Uma tampinha inteligente

Dinny é
uma tampinha inteligente…
Gosta de estudar, ler, aprender coisas novas e anotar em seu diário tudo o que vê.
Ama a natureza,
e todas as tardes ela caminha pelos campos para admirar as belezas da natureza que o Criador fez.

Em uma dessas caminhadas pelos campos, Dinny resolve sentar debaixo de uma frondosa árvore para ler um livro. Dinny senta-se debaixo da árvore, e antes mesmo de pegar seu livro ela entra num profundo sono, porém, o amigo vento resolve brincar com Dinny arremessando-a para longe, fazendo com que ela acorde muito assustada.

Dinny muito furiosa com o vento decide iniciar uma longa viagem até a ilha onde fica a saída do vento, a fim de tampá-lo para que nunca mais incomode ninguém. Concluindo seu objetivo, Dinny percebe os benefícios do vento para o nosso planeta!

Livro digital para crianças e adultos.

Não é que – O Elevador 

Você já se viu atacado por perguntas mirabolantes e cada uma mais incrível que outras?
Leia “Não é que – O Elevador” para alguém e leve alegria por ai, desperte a mente criativa de uma criança.

Leia sozinho e dê boas gargalhadas lembrando de velhos tempos.
“- Não é que…?”
Com certeza você já ouviu essa “introdução” antes de alguma pergunta, que na verdade, é uma afirmação, feita por uma criança.
“- Não é que o céu é azul porque alguém pintou?”
ou então
“- Não é que chove porque alguém está chorando lá em cima?”

Foi inspirada neste tipo de perguntas que a série “Não é que?” surgiu. Esta é a primeira estória e conta a conversa do menino Gabi com seu pai sobre uma nova descoberta de como os elevadores funcionam.
Leia e Divirta-se!
Livro digital para crianças e adultos

O Decreto 10.240 coloca em discussão a reciclagem do lixo eletrônico, e pode evitar o descarte incorreto desse material, o que ajudar o meio ambiente e ainda gerar riqueza. O objetivo é “resgatar” esse objeto e possibilitar que empresas especializadas gerem renda a partir do tratamento de equipamentos que chegaram a categoria de lixo.

Um bom exemplo é a produção de medalhas para os jogos olímpicos de Tóquio, que foram feitas a partir de celulares reciclados, ou seja, de lixo eletrônico.

Que essa atitude possa nos motivar enquanto consumidores a destinar adequadamente nosso lixo, e enquanto nação possamos ganhar economicamente com a implementação desse decreto.

E ai, quanto lixo tem na sua gaveta ou em um quanto qualquer na sua casa? Ou melhor: quanto recursos você esqueceu empoeirado por ai? Um bom incentivo pode mobilizar toda população em prol desse projeto.

Leia o DECRETO Nº 10.240, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2020 em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.240-de-12-de-fevereiro-de-2020-243058096.

Links consultados:

Decreto sobre descarte de lixo eletrônico pode resgatar R$ 4 bi esquecidos em estoques e gavetas: https://docmanagement.com.br/03/07/2020/decreto-sobre-descarte-de-lixo-eletronico-pode-resgatar-r-4-bi-esquecidos-em-estoques-e-gavetas/?utm_campaign=newsletter_1003&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

“Medalhas Olímpicas de Tóquio 2020 serão feitas a partir de celulares reciclados”: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/sustentabilidade/medalhas-olimpicas-de-toquio-2020-serao-feitas-a-partir-de-celulares-reciclados/

Estas são as medalhas de lixo reciclado que serão dadas nas Olimpíadas Tóquio 2020: https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2019/07/estas-sao-medalhas-de-lixo-reciclado-que-serao-dadas-nas-olimpiadas-toquio-2020.html

Decreto obriga empresas a recolherem lixo eletrônico: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2020-02/decreto-obriga-empresas-recolherem-lixo-eletronico

Se você tem livros em casa e quer doar, leve ao Parque dos Bilhares, de segunda sexta, de 8 às 18h.

Procure a Administração do Parque e entregue sua doação.

Eles aceitam todos os tipos de livros, inclusive didáticos.

O Parque fica mas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, no bairro Chapada, na zona sul de Manaus.

Encontro realizado e Florianópolis/SC nos dias 16 a 18 de maio de 2019. O evento ocorreu na Univali, Saco- Grande Florianópolis – SC.

É um evento itinerante e de de grande relevância, abrigado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), é uma realização da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual. O foco é a comunidade científica e tecnológica, envolvendo instituições públicas e privadas de todo país, além do setor empresarial.

O evento teve a presença de palestrantes e conferencistas nacionais, relacionados com a academia, com o setor empresarial e governamental, com experiência na área de inovação e transferência de tecnologia. Tudo isso para levar à comunidade científica e tecnológica um espaço para discussões, reflexões visando promover o o maior desenvolvimento socioeconômico, a autonomia tecnológica e ao bem-estar social de todas as regiões do país por meio dos profissionais que se fizeram presentes no Encontro.

2º Feirão de Quadrinhos
 Acontecerá no próximo dia 26, sábado de 12 às 18h no Instituto de Educação Boas Novas.
Um espaço voltado para amantes da cultura geek. Esta é a proposta da 2º Feirão de Quadrinhos, no Instituto de Educação Boas Novas, localizado na rua André Araújo,n°1.188, no bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus, em frente ao parque Cidade da Criança. No evento haverá um grande sebo a céu aberto, com várias HQS (histórias em quadrinhos) sendo comercializadas a um preço acessível. A entrada gratuita.
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Acesse a matéria:

Feira de Livros é adiada e campanha de coleta prorrogada

Notícia publicada na página da Prefeitura em 24/04/2018
 Tendo como finalidade promover o incentivo à leitura e à prática sustentável do reaproveitamento, a Prefeitura de Manaus vai realizar a 4ª Feira de Livros do Parque Ponte dos Bilhares, no dia 5/5, às 17h.  O prazo da campanha de coleta de livros usados para doação à população foi prorrogado até 3/5, nos 28 pontos de coleta instalados na cidade.
 A feira acontece em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril, e já integra o calendário oficial de eventos do Parque Ponte dos Bilhares. Este ano, a primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, será a madrinha do evento.

Arrecadação

Desde o início da campanha de arrecadação, em março deste ano,  até agora, já foram arrecadados mais de 3 mil livros nos pontos de coleta. O trabalho de organização dos títulos é feito pela equipe do Departamento de Arborização e Paisagismo da Semmas, responsável pela gestão do Parque Ponte dos Bilhares. Este ano, a Prefeitura de Manaus, por meio da Semmas, recebeu o apoio de diversas secretarias municipais e instituições de ensino, o que possibilitará ampliar o quantitativo de livros doados e facilitar o acesso aos interessados em colaborar.

Caixas coletoras foram instaladas em todos os locais. Os livros podem ser doados no Fundo Manaus Solidária, Casa Civil, Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e Procuradoria Geral do Município (PGM), situados na sede da Prefeitura de Manaus, na Compensa. Também nas secretarias municipais de Administração (Semad), Saúde (Semsa), Educação (Semed), Juventude Esporte e Lazer (Semjel), Limpeza Pública (Semulsp), Infraestrutura (Seminf), Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), Manaus Previdência (Manausprev), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Fundação Dr Thomas e Parque do Idoso.

Também foram instalados pontos de coleta nas faculdades Uninorte e Estácio do Amazonas. “A intenção é disponibilizar um número ainda maior de livros para a população, ampliando a rede solidária de compartilhamento de saberes e levando cada vez mais as pessoas a tomarem conhecimento da feira e dessa oportunidade em contribuir”, explica Antonio Nelson de Oliveira Júnior. Segundo ele, a expectativa é de que o índice de arrecadação supere o do ano passado, quando foram doados 4.168 livros.

Outros pontos onde também podem ser feitas doações Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Casa Militar, Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi), Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab) e Secretaria Municipal de Parcerias e Projetos Estratégicos (Semppe), além da sede da Semmas e dos Parques Municipais Ponte dos Bilhares, na Chapada, e Lagoa Senador Arthur Virgílio Filho, no Japiim, zona Sul.

Matéria completa: http://www.manaus.am.gov.br/noticia/feira-livros-adiada/

Conversando com
Kátia Nascimento Medeiros

Mês de março começando e com ele nossas homenagens ao bibliotecário. Nossa conversa é com ela, que tem muitas histórias a contar.

Formada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Amazonas/UFAM em 2008, é Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Roraimense de Ensino Superior/FARES com o artigo “Importância da escola bíblica dominical na formação de valores das crianças” e aluna especial no mestrado. Bibliotecária da Universidade Federal de Roraima/UFRR (http://ufrr.br/) desde 2012.

Essa narrativa é um pouco de sua trajetória, onde partilha a experiência acumulada nesses seis anos, nos abre a porta de seus momentos pessoais e profissionais.

Colocar o pé na estrada foi o primeiro ato de coragem, lançar-se rumo ao desconhecido, segurar as expectativas, abrir mão da companhia da família, foram algumas das primeiras barreiras a serem superadas.
E tudo começa com uma necessidade de emprego. Onde encontrar? Aonde ir? E de longe vem a oportunidade que começaria a mudar sua vida pra melhor.
Seu filho, que é militar, mora em Boa Vista há uns anos e na faculdade particular onde estuda surge uma vaga na biblioteca e sem pensar duas vezes consulta a mãe quanto ao interesse na vaga, que de pronto aceita a oportunidade e envia o currículo. Em três dias está trabalhando em uma cidade longe da sua. Desse tempo então, está a seis anos e meio na cidade que a colheu e lhe deu sustento.
Trabalhou por um ano, foi quando recebeu a proposta para um cargo comissionado no Estado na Escola de Saúde do SUS (http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/…/escola-tecnica-de-saud…) e lá ficou por um ano também, porque foi convocada para assumir o cargo de bibliotecária na UFRR, em 2O12 e levou consigo as experiências enriquecedoras e gratificantes vividas, tanto na Faculdade de Teologia e Pedagogia quanto da Escola da Saúde.
Nossa bibliotecária define sua trajetória, desde sua formação até a atuação profissional em que se encontra, numa frase: “foi uma conquista, pois as coisas foram acontecendo e não houve um planejamento”, ou seja, se deixou levar pelas boas oportunidades e circunstâncias. E ao olhar pra trás percebe tudo o que conquistou de bom em pouco tempo, o que a leva a dizer que ir pra Boa Vista foi uma ótima decisão, pois se tivesse continuado em Manaus, talvez não tivesse as mesmas vitórias. É grata à cidade que lhe ofereceu boas oportunidades, abriu portas e a acolheu bem demais.
E fazendo uma retrospectiva, lembra-se do trabalho voluntário na Biblioteca Comunitária Socorro Chaves, em Petrópolis, quando ainda era aluna, experiência que trouxe muita aprendizagem. E considera o fato de ter cursado a faculdade de biblioteconomia, como um bote salva-vidas, pois como comentou com familiares, em visita a Manaus, pela ocasião da passagem de seu aniversário em fevereiro de 2016, que “pra gente conquistar as coisas tem que ter estudos, não tem outro caminho”. Não podemos enxergar somente as dificuldades, até porque “não é tão difícil se houver força de vontade e pra uma mulher com 39 anos entrar numa universidade federal, conseguir formar e ter êxito em um concurso para um emprego federal, não é fácil. Eu me emociono, pois passei por muitos problemas e me vejo vitoriosa hoje”. Durante os quatro anos da faculdade passou por muitos problemas e agradece aos colegas mais próximos que se tornaram amigos por darem apoio nos momentos mais difíceis, Soraya Lomas, Val e Adaísa. “Haviam dias em que a cabeça estava em outro lugar, de tantos que eram os problemas mas com a ajuda de um de outro consegui concluir”. Ter cursado biblioteconomia também a ajudou a passar por tudo de uma forma grandiosa, pois se não estivesse estudando, não sabe como teria sido sua vida.
E como foi ficar longe da família e buscar emprego em outro estado? “Foi difícil, mas era necessário. Porque antes de ir pra Boa Vista estava desempregada e sem lugar pra ficar, morava de favor na casa dos amigos”. Ao ir para outro Estado sozinha, se deparou com a dificuldade de se adaptar, mas vê esse momento como impar no seu amadurecimento, a começar pela conquista de sua casa, o início da independência e crescimento. Os meses iniciais foram difíceis, chorava muito, pois sentia falta da família. Deixou quatro filhos em Manaus mas o apoio deles foi fundamental nesse momento. Ressalta a ajuda de uma cunhada, que ligava constantemente dando incentivo, palavras de apoio, motivando para que continuasse onde estava, que poderia superar as dificuldades, criar laços. Isso a ajudou muito, uma vez que nem todos conseguem.
A adaptação foi favorecida porque a biblioteconomia é promissora na cidade, “os que se formarem e quiserem vir pra Boa Vista não ficarão desempregados.” Ao chegar na cidade se deparou com várias ofertas de emprego na área. Pôde escolher entre três faculdades, todas pagavam bem, porém uma delas ainda pagava três meses de aluguel adiantado mas optou por uma mais perto da casa onde morava.
Vamos falar a vida profissional?
Qual a atividade dentro da área mais se identifica? “Gosto de compor. Escrever projetos, relatórios e não me identifico com processamento técnico”.
O que mais gosta na profissão? Como se sente sendo bibliotecária? “Embora as pessoas não considerem a profissão uma das melhores, costumo dizer que me sinto realizada profissionalmente, também me favoreceu a estabilidade econômica e muitas conquistas e não sei se estivesse em outra profissão estaria tão bem quanto estou hoje, pois a minha profissão é maravilhosa. Ainda na graduação consegui estágio desde o segundo período, paguei aluguel, custeie os gastos com faculdade com esses recursos. E apesar da profissão não ser valorizada é uma das melhores. Lamento que não sejamos reconhecidos como deveríamos”.
Esse quadro de desvalorização pode mudar, mas é nossa responsabilidade profissional pesquisar, publicar artigos, falar do fazer bibliotecário, mobilizar a categoria para mudarmos a visão que nós mesmos temos desse profissional e assim dar visibilidade ao tipo de profissional que queremos que a sociedade enxergue. É dizermos a nós mesmos e aos demais que não somos unicamente guardadores de livros, que não ficamos no balcão de atendimento apenas para fazer empréstimo e pegar as devoluções, somos capazes de desenvolver projetos que inovem.
Atualmente temos mais recursos, um exemplo são as redes sociais, onde há um movimento que se preocupa em mostrar pra sociedade o que faz o bibliotecário, o coloca em evidência nas diversas áreas, sendo escolar, especializada, pública, universitária e sem esquecer as comunitárias.
E os projetos em seu local de trabalho?
Há três anos atua na Escola de Aplicação, que é uma escola de referência dentro da UFRR, que tem ensino básico, fundamental I e II, e ensino médio, várias turmas, num total de 489 alunos, uma média de 25 por turma. Explica que como a escola tem uma política pedagógica a seguir, tudo deve estar o de acordo com o Currículo Escolar, todo projeto deve passar pela Câmara, que é uma equipe de professores que analisam os projetos a serem implantados. Como existe uma programação no currículo que envolve a biblioteca nas atividades a serem desenvolvidas, ela segue o cronograma estabelecido. “É difícil aplicar outro projeto devido à escassez de datas livres”.
E o acervo?
A melhoria do acervo se dá em parceria com a Biblioteca Central, que recebe as solicitações, compra, processa e envia os exemplares para a Biblioteca Escolar. A composição da lista ainda é realizada sem a participação integral dos professores, apenas alguns enviam sugestões, a maioria voltada para literatura e material didático. O foco maior no momento é o ensino médio, devido à proximidade das provas seletivas para as universidades. E quanto à frequência dos alunos, a do ensino fundamental ainda não é efetiva por falta de espaço no horário disponível para os alunos fazerem uso livre da biblioteca, além da falta incentivo por parte dos professores que pedem para os alunos do fundamental I pesquisarem na internet, assim são levados a acessarem o Google ao invés de pesquisar na biblioteca. Já o ensino médio frequenta mais e sugerem livros para aquisição. Para as atividades de atendimento, tem o apoio de dois bolsistas.
E em relação ao espaço físico, mesmo sendo uma escola de referência, passa pelo mesmo problema que muitas bibliotecas, em relação à criação de um ambiente adequado, pois também existe num espaço adaptado, que uniu duas salas de aula, mede 11x7m² e o layout não é satisfatório. Porém já existe um projeto para construção de um prédio próprio aguardando apenas verba para o início das obras. Além disso, uma das últimas conquistas foi o sistema de segurança para o acervo, que já está com as etiqueta de segurança. Pois os alunos “levam” muitos livros, o que chegou a assustar a reitora, “crianças roubando livros? Não?!”, disse assustada em uma reunião.
Quando perguntada como se define, uma longa pausa, olhar fixo e uma resposta: “não havia parado para pensar nisso. Mas numa palavra sou “Determinada”, pois quando quero verdadeiramente algo vou em busca”.
Reconhece que faltam cursos de qualificação na área, como mestrado e doutorado, “vamos nos adequando em outras áreas”. Sugere que a formação na graduação possa ter mais prática e espaço para trabalhar melhor os vários tipos de biblioteca, pois teoria e prática devem caminhar lado a lado e que os professores possam ver as tendências do mercado.
Seu livro favorito: O monge e o executivo de James C. Hunter.
Mensagem para os colegas?!
“Ouvir uma frase de um administrador de uma empresa do Distrito Industrial de Manaus, em palestra proferida no Alternativo de Petrópolis: Não devemos criar problemas para alcançar o que queremos. E quando tiver que lutar por seus objetivos vá, não pense na dificuldade da distância. Isso também me ajudou a decidir em ir. Às vezes perdemos oportunidades por medo do desapego. É preciso estar disposto pro que der e vier, encarar as adversidades. Ariscar quando necessário. Eu saí fortalecida com a ida à Boa Vista, hoje sou outra mulher”.

Então é isso, esse projeto tem o objetivo de falar um pouco sobre os bibliotecários do dia a dia, que fazem acontecer e que visitam a Biblioteca de Ciências Exatas e Engenharias na Ufam. Precisamos sair do “não sei fazer” como falou a Kátia em um trecho de nossa conversa, devemos pesquisar, estudar e realizar. Formar parcerias, pois são necessárias na troca de experiências e dicas. A categoria tem que ser unida e ética, para não denegrir o colega por não dominar todas as áreas da profissão, vistos alguns casos, afinal, quem é especialista na escolar não é na especializada e vice-versa. Nesse momento entra a troca de conhecimento.
O bibliotecário deve buscar sempre inovar.
Lúcia Martins

 

Muitas pesquisas estão sendo realizadas para esclarecer o assunto: há quem defenda o livro digital, outros preferem o livro em papel. Qual o melhor? o menos prejudicial?

Algumas pesquisas com crianças e idosos trazem o assunto para debate.

crianças

idoso

O importante é a leitura!